Estoi nossa aldeia exulta!
De novo tú és Rainha
De gente letrada ou inculta.
Há um cheirinho no ar!..
De pampilhos, cravos e rosas
Vejo um trator a passar
Repleto de moças novas.
Chapéu campestre, a preceito
Colete, camisa branquinha,
Um lenço ao pescoço, a preceito
Calça do campo, velhinha…
Ser “almocreve”! Um orgulho!..
Duma geração que já foi!..
Na rua há gritos, barulho
Archotes acessos em Estoi.
Venham à entrada, à noitinha
Gritem forte essas gargantas…
Num grito enorme– Viva a Pinhaa!
No frio da noite… Que “mantas”!?..
Seguimos sempre na frente
Cumprimos a tradição
Música alegre e contente
Aqui na Rádio Simão.
Vamos sempre respeitar
Honrar o nosso cortejo
A Estoi iremos chegar
É esse o nosso desejo.
Os “almocreves” – Gente honrada
Que de Estoi sempre partiram
Por veredas sem estrada
Perigos vários eles sentiram.
A Srª do Pé da Cruz
Sempre foi a Padroeira
Os archotes davam luz
Em frente a grande fogueira.
O Valério e a Dorinhas
São “almocreves” a preceito
De tantas vindas à Pinha
Merecem o nosso respeito.
É tão bela a nossa Festa!..
Penso nela todo o dia…
Não há Festa como esta
A tradição se recria.
Porque teimam em estragar
Uma Festa que é tão nossa…
Todos podem ajudar
A cavalo ou de carroça.
Saúdo o povo de Estoi
Com prazer e simpatia
O cortejo já se foi
Cheio de flores e alegria.
Aqui na Rádio Simão
Cumprimos uma missão
Que a tradição não definha.
Apelamos aos presentes
Vão orgulhosos e contentes
É “nossa” a Festa da Pinha.
Dedicação ao amigo Zé Correia
Um “almocreve” e poeta
Em muitas Pinhas entrou
Que duma forma seleta
Um Hino à Pinha deixou.
Nós te lembramos amigo
Sempre que vamos à Pinha!..
Na Rádio Simão vais comigo
Nesta aldeia tua e minha.
Joaquim Aleixo
1 comentário:
Olá caro amigo Joaquim Aleixo. Um abraço do Teu amigo Domingos! Tive muita pena de não poder estar aí este ano por esta altura. Vou mais tarde. Um grande abraço desde a América.
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